quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A Luz do Natal


Deus fala e a sua palavra “é viva e eficaz e mais penetrante do que toda a espada de dois gumes; e que chega até o íntimo da alma e do espírito, também às juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração” (Heb 4,12).
A palavra de Deus é CRISTO, e CRISTO é aquela criança que Maria, a Virgem, deu à luz na noite de Natal numa gruta perdida num campo, reclinando-a num cocho.
Como toda criança recém nascida, ela ainda não fala. Mas ela é a palavra de Deus. A pobreza daquela criança, deitada na manjedoura, é a sua voz muda, que grita, na noite do mundo, em que nasce: EU SOU A LUZ (Jo 1, 5-9)! “Envolvem-me, porem, as trevas do mundo, a escuridão da noite do pecado que amortalha toda a terra”.
São tão espessas essas sombras da morte! “Toda a vida humana, individual e coletiva, apresenta-se como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas”.
Essas trevas têm nome. Eis como as chama o Espírito Santo: “Fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes”(Gal 5, 19-21), em escala individual, familiar, nacional e internacional.
Mas a criança da manjedoura da gruta de Belém, CRISTO, é a LUZ DE DEUS. Inextinguível. As trevas da noite em que nasce ocultam-na, mas não a podem apagar, pois precisamente porque o mundo jazia “nas trevas e nas sombras da morte” é que ela foi acesa pela mão poderosa de Deus.
Um dia os homens do mundo, envolto nas trevas, tentarão suprimi-la: CRISTO morrerá pregado numa cruz. Será então o momento exato da vitória da LUZ DE DEUS: CRISTO ressuscitará glorioso, os homens serão inundados de sua LUZ, que lhes descobrirá sua verdadeira identidade, de filhos da Luz, filhos de Deus.
E é esta luz que, já no seu natal, CRISTO, irradia. A sua contemplação, meu amigo, tu sentirás que DEUS É AMOR. Sentirás a tirania do ódio que avassala os corações dos homens e, quem sabe, também o teu, uma prece, então, brotará em teus lábios, nascida no fundo de teu coração: Senhor Jesus, Deus-Criança, ensina-me a amar!
† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus
Feliz e Santo Natal com as bençãos de Maria Santíssima e do Menino Deus!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Cristianismo


O cristianismo é uma relação pessoal entre Cristo e o "homem". O cristianismo não é código de leis, nem repertório de doutrina, mas é o próprio Cristo em toda a sua realidade histórica.
- É o próprio Cristo que sublinha a necessidade de o homem se unir pessoalmente a Ele, como princípio vital, para possuir a vida, para realizar-se, ser HOMEM.
† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 29 de novembro de 2015

Revelação


Cristo Jesus entra na história do universo como a perfeita, exclusiva e definitiva "revelação de Deus-Amor". Filho de Deus feito homem, Ele "revela", seja a plenitude de Deus que ama o homem, e no homem todo o universo, seja a plenitude do Homem e, no homem, a plenitude do próprio universo que ama a Deus. Por isso Nosso Senhor Jesus Cristo foi constituído "eterna revelação de Deus que ama e é amado".


† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 15 de novembro de 2015

Fé católica


A autêntica fé católica nos impede de crer que a Virgem Mãe de Deus, Maria, sentindo em si mesma toda a riqueza da vida que jorra de Cristo Deus, seu Filho, para toda humanidade, não empregue todo o poder de que foi investida em trazer dodo o homem a Cristo, para que O possua e, possuindo-O, viva.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 8 de novembro de 2015

Minha vida é Cristo


Minha vida é Cristo, vivo n'Ele, Ele me fará superar todas as circunstâncias. 
Dei a Ele minha fraqueza, minhas falhas. 
Ele me aceitou como sou e nele participei de sua vitória. 
Ele só que que não duvide de minha incorporação nele, que procure tornar essa realidade cada vez mais consciente, mais sentida. 
Contemplar é isto: abrir os olhos e ver. Deus já está em mim.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Nossa Senhora Aparecida





A IGREJA, de quem Maria Santíssima é Mãe, não esta ou aquela, mas é a Igreja de Cristo, que, como ensina o Concílio Ecumênico do Vaticano II, subsiste na Igreja Católica Apostólica Romana, à qual pertencemos todos os que somos batizados e professamos incondicional  obediência a quem Cristo colocou à sua frente, como Pastor visível, único e supremo, do seu rebanho, Pedro (Mt 16,18-19; Jo 21, 15-17) e seus sucessores, dos quais, hoje, é o Papa João Paulo II.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 20 de setembro de 2015

O MISTÉRIO DE CRISTO


Deus, que tem um cuidado paternal para com todos, quis que todos os homens formassem uma só família e se tratassem mutuamente com espírito fraterno.Todos, com efeito, criados à sua imagem de Deus que “fez de um, todo o gênero humano habitar sobre a face da terra” (At 17,26), são chamados para um único e mesmo fim, que é o próprio Deus (GS 24). O homem é, com efeito, por sua natureza íntima, um ser social. Sem relações com os outros, não pode nem viver, nem desenvolver seus dotes (GS 12); desenvolve-se em todas as suas qualidades mediante a comunicação com os outros, pelas obrigações mútuas, pelo diálogo com os irmãos  e assim pode corresponder à sua vocação de filho de Deus (GS 25).
Mas, a razão principal da dignidade humana, sua, por assim dizer, primeira dimensão, consiste na vocação do homem para a comunhão com Deus. Já desde sua origem o homem é convidado para o diálogo com Deus. Pois o homem, se existe, é somente porque Deus o criou e isto por amor. Por amor é sempre conservado. E não vive plenamente segundo a verdade, a não ser que reconheça livremente aquele amor e se entregue ao seu Criador (GS 19). O homem é chamado por Deus principalmente à própria comunhão com Deus como filho e à participação de sua felicidade (GS 21)
Atinge o homem essas suas autênticas dimensões de filho de Deus pela sua dinâmica humana, maravilhosamente enriquecida pelo Deus do amor, constante de valores de natureza física, psíquica, intelectual e moral, desiguais, portanto, entre si, mas harmoniosamente e hierarquicamente ordenados, pela sabedoria de Deus, dos quais os máximos são o amor, a amizade, a oração e a contemplação (“Populor progressio”, n.20).
É no reconhecimento de seus valores integrais, no respeito da hierarquia ou da escala em que foram dispostos por Deus, que o homem, atingindo as autênticas dimensões de filho de Deus, realizar-se-á a si mesmo, correspondendo assim à sua vocação para a felicidade, na participação da felicidade do próprio Deus.
Assim é o homem, filho de Deus, como Deus o quis e o criou (Ecl 17,1-11).Esta reflexão teológica sobre a realidade original do homem não pode  absolutamente omitir-se, sob pena de esvaziarmos a história da salvação de seu verdadeiro sentido, tornando inaceitável ao homem de hoje (pois é deste que estamos tratando), Cristo Jesus e consequentemente, a sua Igreja.
De fato, a situação atual em que se encontra o homem é realidade bastante diferente daquela a que nos levou a reflexão teológica, quando não a ela diametralmente oposta, cujo profundo sentido foi magistralmente revelado pelo Vaticano II: “O homem,olhando o seu coração, descobre-se também inclinado para o mal e mergulhado em múltiplos males que não pode provir do seu Criador, que é bom. . . o homem destruiu a devida ordem em relação ao fim último e, ao mesmo tempo, toda a sua harmonia  consigo  mesmo, com os outros homens e as coisas criadas. Por isso o homem está dividido em si mesmo. Por esta razão, toda a vida humana, individual e coletiva, apresenta-se como uma dramática luta entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Bem mais ainda. O homem se encontra incapaz, por si mesmo, de debelar eficazmente os ataques do mal; e assim cada um se sente como que carregado de cadeias”(GS 13). À luz da reflexão teológica, o pecado que aflige a cada indivíduo humano desde o seu nascimento e a toda a sociedade por ele formada com todos os seus condicionamentos está na incapacidade de responder por suas próprias forças à sua vocação fundamental de filho de Deus.
Neste contexto que condiciona  toda a história da humanidade, como um todo e em cada um dos seus membros, em todos os tempos, é que se insere e age o mistério de Cristo.
Coube à fé esclarecer todas as coisas com luz nova, manifestar o plano divino sobre a vocação integral do homem. Por isso orienta a mente para soluções plenamente humanas (GS 11).
Mais uma vez, em hora oportuníssima e em termos inequívocos, Deus Pai, pelo Espírito, glorificou seu Filho. Pelo testemunho profético da Igreja, proclamado ao mundo dos homens e das coisas, no Vaticano II, o pai conclama todos os homens, sociedade e indivíduos, de todos os continentes, a voltarem-se para Cristo Jesus, o Homem-Filho de Deus, a verem nEle a revelação encarnada do autêntico Homem, com todos os valores e dimensões em plenitude e, por conseguinte, tipo único e exclusivo do homem-filho de Deus, realizado em sua vocação integral.
Na realidade o mistério do homem só se torna claro verdadeiramente no mistério do Verbo encarnado. Com efeito, Adão, o primeiro homem, era figura daquele que haveria de vir, isto é, do Cristo Senhor. Novo Adão, na mesma revelação do mistério do  pai e de seu amor, Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio  homem e lhe descobre sua altíssima vocação. Não é, portanto, de se admirar que em Cristo estas verdades encontrem sua fonte e atinjam seu ápice”.(GS 22).
A missão da Igreja em todos os continentes é dar Cristo ao homem para ele ser homem e mais homem (“Populorum Progressio”, n.16).
Dar Cristo ao homem, não significa, para a Igreja, transmitir-lhe somente a doutrina evangélica, propor-lhe os exemplos de Cristo, mas antes e sobretudo, incorpora-lo a Cristo vitalmente, para que, unido misteriosamente, mas realmente, a Cristo, se difunda nele a própria vida de Cristo (LG.7),“ Pregando o Evangelho, a Igreja atrai à fé e à confissão da fé os ouvintes, dispõe-nos ao batismo, arranca-os da escravidão do erro e incorpora-os a Cristo, para que através da caridade cresçam nEle até à plenitude” (LG 17).A Igreja, sociedade divinamente constituída, é o meio para o homem encontrar-se com Cristo Jesus e n’Ele com o Pai, com os irmãos, consigo mesmo e com o universo e viver este encontro “humanizante”, vital, que o constitui filho de Deus (LG 2,7,8,etc).
A mensagem da Igreja seria inoperante e ineficaz, se consistisse somente em ensinar aos homens a doutrina evangélica, em dela deduzir os princípios e meios para a felicidade do homem de todos os continentes.
A Igreja sabe (e demonstrou-o pelo Vaticano II) que sua mensagem é o próprio Cristo Jesus, Filho de Deus e da Virgem Maria, insubstituível, verdadeira vide, que dá vida e fecundidade nos ramos, quer dizer, a nós que pela Igreja permanecemos n’Ele e sem o qual nada podemos fazer” (LG 6).
† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Ordenação Presbiteral





A 82 anos Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C. - Servo de Deus - 
foi ordenado sacerdote, aos 9 de julho de 1933, em Roma.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Vida



Hoje faz 105 anos do nascimento de Dom Gabriel - Servo de Deus.

"GABRIEL PAULINO BUENO COUTO nasceu, aos 22 de junho de 1910, em Itu, SP., filho de Porsino Couto e Gabriela Bueno Couto".

Era isso que ele sempre acreditou e anunciou e que devemos acreditar:

"Profissão de Fé"

Eu creio que Tu, ó Cristo, morto e ressuscitado para todos, podes oferecer ao homem, por Teu Espírito, a luz e as forças que lhe permitirão corresponder à sua vocação suprema.
Eu creio que não foi dado aos homens sob o céu outro nome, senão o Teu, ó Cristo, no qual seja preciso se salvarem.
Eu creio que sob todas as transformações permanecem muitas coisas imutáveis, que têm seu fundamento último em Ti, ó Cristo, o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade.
Eu creio, igualmente que a chave, o centro e o  fim de toda a história humana se encontram em Ti, nosso Senhor e Mestre.
Eu creio que, sob a Tua luz, ó Cristo, Imagem de Deus invisível e Primogênito de todas as criaturas, a Igreja esclarece para todos o mistério do homem e coopera na descoberta da solução dos principais problemas do nosso tempo.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C.- Servo de Deus

sábado, 4 de abril de 2015

Páscoa


A visão teológica: Cristo entrou neste mundo para viver e morrer. A morte como condição de vida.
Doação para ser feliz. Entregar-se para viver. Este é o mistério pascal: viver e morrer. A consequência do mistério pascal é a vida. Só em Cristo é que se vive.
O mistério pascal é o roteiro de vida que Cristo traçou para vivermos.
Se Cristo não existisse eu nasceria para morrer e ficar morto. Mas, com Ele, temos a possibilidade de escapar da morte e viver. Entrar no mistério pascal é morrer e ressuscitar.
Somos chamados, no grupo, a viver e morrer todo dia. Não há outro meio para nós. Quando transgredimos o preceito da morte estamos nos esvaziando.
A celebração da Páscoa é a celebração da Vida. Nossa vida é celebrar a ressurreição. Vivemos todo um mistério do que se realizou há 2000 anos e que continua até hoje.
É a força de Deus que mata e que faz viver – explosão de vida. Tivemos a felicidade de seguir e viver esta expressão sem provar a morte eterna.
A morte que Cristo suportou significa a nossa morte ao pecado. Esta morte estabelece toda ligação com a vida. A morte de Cristo é morte que gera vida. Morte que tinha Deus e que não poderia levar ao apodrecimento. Dentro desta morte existe a força da ressurreição.
Devemos aceitar o que professamos no Batismo. Somos consequência do batismo. É preciso descobrir este tesouro e fazer crescer. Isto não terá mais fim, será até quando eu viver.
Já estou vivendo um processo de “vitalização”. Entramos nesta vida e vamos levá-la a sério. Cristo assim o fez.
Impedimento para meu crescimento é quando rejeito uma coisa que poderia me fazer crescer. Tudo que ocupa lugar de Deus é uma morte que estou embalando. Vencendo minhas “mortinhas” a vida irá crescendo mais.
Nenhum estado de vida me dispensa do processo da morte para viver. Há métodos para isso – métodos para comunitariamente morrer, para aceitar a morte em Cristo. Nossa vida é feita dessas “mortinhas”. Treinando com pequenas mortes vamos adquirindo força de morrer para as grandes coisas.
Cristo é uma realidade – não há caminho escuro, mas o problema é que não queremos morrer. Quando tiramos alguma coisa, dói. Seria absurdo viver para nos livrar dos males.
Mistério pascal – morrer e viver. O compromisso que assumimos é para viver a Páscoa da Ressurreição.
Fazer vigília – para participar do mistério da Redenção do Cristo morto e ressuscitado.
Contemplar um crucifixo – sentindo-se morto e ressuscitado para participar da vida do Ressuscitado. Viver o nosso mistério. Introduzir-me no mistério da Paixão e morte. Nossa ressurreição já começou no Batismo.
Vivemos sob os olhares de Nossa Senhora – Maria viveu a nossa morte, e nos ajuda a viver a nossa morte também.
† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Semana Santa

Semana Santa – o que significa? O que devemos pensar? O que representa a Semana Santa para nós? Que proveito temos? Que segredo? Que mistério? Que mensagem há para nós nesta semana?
Celebram-se os acontecimentos da vida de uma pessoa chamada Jesus Cristo. A pessoa de Cristo é o centro – e é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que se fez homem. É um acontecimento histórico, fora do comum, mas que ninguém poderá negar que aconteceu.
Nossa atitude de fé será mais profunda, debaixo das aparências está Deus. Não é apenas um homem, mas o Criador do Céu e da Terra, Deus de todos os santos, eterno.
Quando diz aos soldados: ”Sou eu”, deve ter ferido o ouvido deles, pois Deus se entregou. Por que Deus está desta forma? Por mim. Nós somos os objetivos daquela tragédia. Cristo veio para que pudéssemos ser felizes. Debaixo das aparências trágicas está escondido o Deus que ama.
Cristo quer ser e continua sendo Amor. Amor total para nós – realidade de fé. Entenderemos quando sairmos deste mundo. Experimentamos aqui – sabemos que nossa realização está em entrar na experiência deste Amor.
Este processo que vivemos é um processo de misericórdia de Deus – exercício continuado para entrar no mistério de Deus, para compreender e ser sensível a Cristo. Ele é que é a resposta do Amor. Por amor tirou-me do pecado.
Há um processo de purificação que Deus nos colocou para entrar na realidade dEle. O que fizermos na Semana Santa deve revelar nossa fé.
† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 29 de março de 2015

Domingo de Ramos




O próprio Cristo aceitou ser aclamado e cumpriu uma promessa. 
Cristo fez tudo porque quis e não porque os homens quisessem que fosse assim.
Devemos sempre ver Cristo como o Deus-homem que assim se fez para amar.



† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 22 de março de 2015

Como vencer um defeito


Se acreditamos que o defeito é algo impossível (para nós) de ser eliminado e que somente Deus é que poderia tirá-lo de nós, podemos cair no erro da indiferença quanto ao nosso pecado, ou cair numa acomodação quando a ele, podendo, inclusive, no intimo, querer ficar com defeito, gostar de tê-lo, não fazer nenhum esforço para eliminá-lo e, até mesmo, chegar a pensar que é certo não fazer nada para nos livrar dele.
† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

domingo, 15 de março de 2015

Eucaristia


A Eucaristia é o ponto central da Igreja.
Não havendo Eucaristia não há Igreja. 
Cada um se sentirá morto e ressuscitado pela Eucaristia. 
Quanto mais eu participo da Eucaristia, mais me aproximo de Deus.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

sábado, 14 de março de 2015

Eucaristia


Uns dizem que é o momento mais importante do dia,outros até exageram dizendo que é o momento mais importante da vida inteira.
É exagerado, ou não?
É claro que não é exagero, a missa é o momento mais importante da vida.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

sexta-feira, 13 de março de 2015

Eucaristia

Cristo veio para ser minha vida.
A Eucaristia é importantíssima para quem quer viver.
A maioria dos cristãos católicos do mundo todo não valoriza a Eucaristia.
Não faz questão de frequentar a Eucaristia, não tem remorso porque não vê vida na Eucaristia,
e sim na matéria.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus

quinta-feira, 12 de março de 2015

Eucaristia


Nascemos em estado de pecado e a Eucaristia é a fonte das graças de Deus.
Recebemos o dono das graças, o dono da fonte.
Por isso a Eucaristia é o momento mais importante, é a vida do corpo e da alma.
Se viver do Cristo, ressuscitarei.
Recebo a Eucaristia que me faz crescer por dentro.

† Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus


quarta-feira, 11 de março de 2015

Morte de Dom Gabriel - Servo de Deus


Em 11 de março de 1982 a Diocese de Jundiaí perdeu um Bispo e ganhou um Santo.
Dom Gabriel interceda por nós!


"É em Cristo Jesus que nos sentimos unidos, nós aqui na terra, com os que morreram na graça de Deus. Para nós e para eles, o mesmo mandamento de Cristo: “Eu vos dou um novo mandamento que vos amei uns aos outros, assim como eu vos amei para que vós também mutuamente vos ameis”.
O nosso amor aos que estão no céu, é de louvor a Deus Pai pela glória e felicidade eterna, de que, em Cristo, os cumulou; aos que ainda padecem no purgatório, é de súplica a Deus Pai, para que, purificados pelo sangue de Cristo, sacie-lhes sem mais tardar a sede que os devora, de contemplar a sua face!
A Virgem Imaculada, Mãe de Deus, Maria, interceda por nós, peregrinos ainda neste vale de lágrimas, para que, perdoando-nos uns aos outros, vivamos de Deus em Cristo, e, em Cristo, amando-nos uns aos outros, vivamos a grande esperança da plenitude da glória de Filhos de Deus!"

†Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, O.C - Servo de Deus
Publicado no Jornal Jundiaí Hoje em 02/11/1982

terça-feira, 10 de março de 2015

Eucaristia



Todo ser humano precisa receber a vida que Deus quer para ele, que é vida divina. Cristo deu alimento para esta vida, para aumentá-la, fortificá-la. A Eucaristia é o alimento da vida. Quanto mais recebo, mais vivo eu sou.

† Gabriel Bueno Couto, O. C. - Bispo de Jundiaí - Servo de Deus

segunda-feira, 9 de março de 2015

Eucaristia


Por que a Eucaristia é o momento mais importante da minha vida? Porque é por ela que eu vivo, e o mais importante para mim é viver.


† Gabriel Bueno Couto, O. C. - Bispo de Jundiaí - Servo de Deus

domingo, 8 de março de 2015

Curso - Início da palestra de Dom Gabriel - provavelmente entre 1975 e 1976


Estão vendo quem eu sou, não é? Não sou lá grande coisa, porém dá para o gasto. Há muito tempo já que completei 25 anos; sou casado e a minha esposa é a melhor do mundo (risadas...): a esposa do bispo é a Igreja, por isso é que a gente usa o anel; não tenho mais nenhum pretendente porque já não adianta. Acho que sou bem aceito no meio de vocês, mesmo com os meus cabelos brancos. Sou ituano, nasci em Itu, onde tudo é grande, por isso é que sai de lá. É tudo muito grande e eu...
† Gabriel Bueno Couto, O. C. - Bispo de Jundiaí - Servo de Deus

domingo, 1 de março de 2015

O Homem e Cristo



A Igreja subsiste, precisamente porque o Filho de Deus se fez homem por amor ao homem, padeceu e morreu por amor do homem, ressuscitou e subiu ao céu por amor ao homem.E continua, neste mundo, na sua Igreja, por amor do homem. O que é, com efeito, a Igreja senão Cristo Jesus, Filho de Deus e de Maria Virgem, no mistério de sua vida comunicada pela fé e pelo batismo ao homem?

† Gabriel Bueno Couto, O. C. - Bispo de Jundiaí - Servo de Deus

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Renúncia


Aula de D. Gabriel – Servo de Deus - 04/abril/1979

Temos que agradecer a Deus pela graça de descobrirmos a vida d’Ele hoje e podermos viver assim.
Por que renunciar? Porque aprendi que meu coração deve ser só de Deus, e, se ele está preso a muitas coisas, não é de Deus. Daí a necessidade de renunciar. Queremos ser todos de Deus, ter tudo sem ter nada. Renunciando experimentamos se somos capazes de amar a Deus sobre todas as coisas.
Não é pecado possuir coisas, mas sem elas estamos livres e sentimos a alegria de viver livres para amar a Deus. Com um pequeno desprendimento recebemos um mundo de satisfação de Deus. Deus não nos priva das coisas para sofrermos, mas para amá-lo. A força vem d’Ele. Precisamos sentir que somos capazes de renunciar.
Não é renunciar para ser pobre, mas para criar em nós a libertação para amar a Deus sobre todas as coisas. Se não fizermos aqui este desprendimento, o faremos na outra vida.
Nem todos estão dispostos a isto, e o processo é lento.
Ser desprendido é tornar-se capaz de amar despreocupadamente, é ter o coração desapegado.
Cristo e Maria – amor desapegado a serviço do Pai.
Nossa vocação é amar a todos, sem fazer de ninguém um ídolo; é amar com amor de desprendimento.
Amar a mãe com amor de Deus – ver Deus nela. Quando colocamos Deus acima de tudo os outros não nos entendem. O grande conflito que hoje existe é porque procuramos ser autênticos e amar a Deus sobre tudo.
O princípio de Deus é libertar o homem.
Estamos no lugar certo, no caminho certo, vivendo uma realidade que é única e integral, com consagração absoluta a Deus, deixando-nos absorver inteiramente por Cristo – vida inteiramente dedicada ao irmão.


† Gabriel Bueno Couto, O. C. - Bispo de Jundiaí – Servo de Deus

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Relações com Deus




Aula de D. Gabriel – Quarta Feira de Cinzas -  07/março 1979

Na quarta-feira de cinzas (a quarta-feira anterior foi 4ª feira de cinzas), o que vale é a imposição do sacerdote. Devemos receber as cinzas para dar testemunho de que participamos – mostrar aos jovens que há outro divertimento – que a alegria deles está errada. Devemos dar o testemunho de que um cristão pode participar da alegria do filho de Deus, fermentar os ambientes, levar criaturas para Deus, ficar no mundo sem ser do mundo.
A Caridade corrige, desculpa, anima. A Caridade é a garantia de que estamos certos.
Proclamar ao outro a mentira em que vivem. Assumir Cristo para viver d’Ele – corrigir as falsidades em nós porque não somos infalíveis – corrigir-me e assumir a realidade de filhos de Deus.
É a verdade de um pai que diz o filho que ele está errado – é a verdade carinhosa.
Somos chamados a dar testemunho de Cristo, que é a verdade para a qual devemos viver.
A verdade é que nos unindo a Cristo é que nos libertaremos – não adianta querer contentar o mundo.
Deus está sempre presente
1) Cristo reside na minha alma – minha alma tem uma vida própria e não pode depender dos sentidos – ela mesma pode elaborar sua vida espiritual – devemos ter, no sofrimento, uma alma tranquila. A alma não pode ficar dependente do corpo ou das intempéries do tempo. A alma sofre as limitações do físico, mas, aí vou  enriquecendo o meu espírito.
2) Toda relação com Deus, em Cristo, se verifica no espírito e não no corpo, mas através do corpo. É no espírito que se faz a intimidade entre mim e Deus. A palavra se projeta no meu espírito: “Eu amo Deus” – é a circulação de amor no meu espírito.
Estou em estado de graça porque estou com Deus. Toda vida eterna localiza-se no espírito. Lá falo com Ele, me comunico com Ele. Basta pensar, não precisa falar. Dialogo com Deus onde eu quiser. A intimidade se faz no segredo do coração. Acostumar-se com essa intimidade faz o segredo das coisas.
3) Ninguém está sabendo o que se passa na minha alma. O que pensa meu espírito? Somos livres, não precisamos dar satisfação a ninguém. Nem de longe suspeitam, nem por um processo psicológico podem saber o que se passa no meu espírito. Ninguém pode enganar o seu olhar, não posso esconder meu olhar, mas meu pensamento é outra coisa.
Sou livre, na vida espiritual, para fazer tudo o que eu quiser, sem me preocupar com o que os outros pensem de mim. Meu diálogo com Deus é só meu, sem a preocupação de que o outro pense que eu estou falando com Deus.
4) A vida própria do espírito é a vida de Deus. A alma é que dá vida ao corpo. A Verdade e o Amor são a vida da alma. Trago em mim a fonte da vida que é Deus.


† Gabriel Bueno Couto, O. C. - Bispo de Jundiaí