Ao conservar
nos nossos sacrários a HÓSTIA do sacrifício litúrgico, a Igreja o faz não só
para a comunhão de seus filhos, mas também para “perpetuar”, de algum modo, o
momento da oblação sacrifical litúrgica e proporcionar assim a seus filhos
peregrinos na terra “um pouco” da eternidade da CONTEMPLAÇÃO que, no Céu,
inebria seus filhos, do FILHO DE DEUS, Cordeiro de Deus, morto e ressuscitado,
vivo na glória de Deus. Quando, então, a expõe, visível, sobre o altar, para a
sua adoração mais prolongada, quer vê-los unidos ao redor de Cristo Jesus,
Hóstia Pura, Hóstia Santa, Hóstia Imaculada da oblação sacrifical litúrgica
celeste e terrestre, a contemplá-la à luz da FÉ, assim como no Céu a contemplam
seus irmãos à luz da GLÓRIA, exultantes todos de inefável alegria!
Jundiaí, 12 de Junho de
1977.
†D. Gabriel Bueno Couto - Bispo Diocesano.