“Aconteceu, um dia, que nasceu em
Belém, na Palestina, uma criança num lugar onde não costumam nascerem crianças,
numa gruta, situada num grande pasto, e sua mãe a colocou
num berço que não costuma ser berço de criança recém-nascida, num cocho ou manjedoura.”
Esse acontecimento que se deu há quase dois mil anos, é lembrado em todo o
mundo e de algum modo por todos os homens do mundo.
Como se situa essa criança na
história do mundo? Na história dos homens? É claro que a resposta só pode ser
entendida por quem tem fé, pouca ou muita, não importa; se, porém, quiser
colocar esse acontecimento na linha das “coisas que acontecem”, dos desencadeamentos
naturais de forças “socioeconômicas”, como “algo” que não se destaca dos demais
“algos” que soem acontecer, só diferente pelas circunstâncias de que se
revestiu, então a criança da manjedoura de Belém, será uma das muitas crianças
que vão nascendo por esse mundo a fora,
no meio do mato, à beira das estradas, na miséria da favela imunda...
Mas não! “O Verbo de Deus, pelo
qual todas as coisas foram feitas, Ele próprio se encarnou, de tal modo que,
como homem perfeito, salvasse todos os homens e recapitulasse todas as coisas. O
Senhor é o fim da história humana, ponto ao qual convergem as aspirações da
história e da civilização, centro da humanidade, alegria de todos os corações e
plenitude de todos os desejos” (GS 45).
O dia do Natal de Jesus entrou no
calendário no mundo como DIA DA ALEGRIA!
Ninguém mais do que a Igreja quer
que reine a alegria no coração de cada homem, de cada família, da sociedade
humana.
† Gabriel Bueno Couto, O. C. -Bispo de Jundiaí
Que a Sagrada Família cubra você,
e toda a sua família com as maiores graças neste Natal de 2013.