segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A ALEGRIA DO NATAL


“Aconteceu, um dia, que nasceu em Belém, na Palestina, uma criança num lugar onde não costumam nascerem crianças,  numa gruta,  situada num grande pasto, e sua mãe a colocou num berço que não costuma ser berço de criança recém-nascida, num cocho ou manjedoura.” Esse acontecimento que se deu há quase dois mil anos, é lembrado em todo o mundo e de algum modo por todos os homens do mundo.
Como se situa essa criança na história do mundo? Na história dos homens? É claro que a resposta só pode ser entendida por quem tem fé, pouca ou muita, não importa; se, porém, quiser colocar esse acontecimento na linha das “coisas que acontecem”, dos desencadeamentos naturais de forças “socioeconômicas”, como “algo” que não se destaca dos demais “algos” que soem acontecer, só diferente pelas circunstâncias de que se revestiu, então a criança da manjedoura de Belém, será uma das muitas crianças que vão nascendo por esse mundo a  fora, no meio do mato, à beira das estradas, na miséria da favela imunda...
Mas não! “O Verbo de Deus, pelo qual todas as coisas foram feitas, Ele próprio se encarnou, de tal modo que, como homem perfeito, salvasse todos os homens e recapitulasse todas as coisas. O Senhor é o fim da história humana, ponto ao qual convergem as aspirações da história e da civilização, centro da humanidade, alegria de todos os corações e plenitude de todos os desejos” (GS 45).

O dia do Natal de Jesus entrou no calendário no mundo como DIA DA ALEGRIA!
Ninguém mais do que a Igreja quer que reine a alegria no coração de cada homem, de cada família, da sociedade humana.

† Gabriel Bueno Couto, O. C. -Bispo de Jundiaí


Que a Sagrada Família cubra você, e toda a sua família com as maiores graças neste Natal de 2013.